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30 de novembro de 2012

‘Thriller’, 30 anos: Dez motivos para festejar o aniversário do álbum


São apenas nove canções. Nove. Mas foi assim, em breves que 42 minutos, que Thriller se tornou um verdadeiro mito do pop. O álbum mais vendido de todos os tempos? Sim, ainda que muita gente duvide do número oficial de unidades comercializadas, 110 milhões de cópias (há quem diga que a soma chega a “apenas” 65 milhões). 

O mais influente? Para o pop americano dos anos 90 e 2000, talvez sim. Fato é que, no dia 30 de novembro de 1982, Michael Jackson entregou ao mundo um fenômeno comercial sem precedentes.

No aniversário de 30 anos do disco, que venceu oito prêmios Grammy, listamos dez motivos para festejar a data e ouvir o álbum mais uma, duas, três, muitas vezes. Acompanhe:

1. A primeira superprodução pop
Thriller fez pela música americana o que sucessos de bilheteria como Star Wars e Tubarão, ambos lançados nos anos 70, fizeram pelo cinema: inaugurou a era dos “blockbusters musicais”, programados para conquistar multidões. A influência comercial do álbum é, por isso, inegável. De Britney Spears a Madonna devem um pouco a Michael Jackson nesse aspecto.

2. A produção elegante de Quincy Jones
Com um orçamento de 750 mil dólares, Quincy Jones deu à produção das músicas uma atmosfera finíssima de soul music e R&B que destaca o álbum em relação à maioria dos lançamentos pop dos anos 80. É uma aula de elegância aplicada a sucessos para rádios.


3. Os videoclipes revolucionários 
A MTV mudou depois de Thriller, o clipe de terror com direção de John Landis. O vídeo resume as ambições do álbum: com 14 minutos de duração, ia além de um simples cartão de visitas para a canção – era um evento de entretenimento. Para o público, ficou difícil não associar as imagens do clipe aos acordes da música. Idem para Billie Jean e Beat It, que foram lançados antes de Thriller na TV.




4. Os hits inesquecíveis
Das nove canções do disco, sete delas chegaram ao top 10 da parada americana: The Girl is Mine (2º lugar), Billie Jean (1º lugar), Beat It (1º lugar) Wanna Be Startin' Somethin' (5º), Human Nature (7º), P.Y.T. (10º) e Thriller (4º). Desde então, foram regravadas por outros artistas e criaram a base do pop radiofônico inspirado em gêneros da black music. Beyoncé e Rihanna, entre tantos, são algumas das muitas crias do disco.



5. O excelente momento do compositor Michael
Depois do extraordinário Off the Wall (1979), o disco que marcou a maturidade de Michael, o cantor escreveu quatro das melhores canções de Thriller: Wanna Be Startin' Somethin', The Girl is Mine, Beat It e Billie Jean. Ouvir o disco é comprovar que o talento do cantor sempre foi muito além de qualquer controvérsia provocada pela imagem pública de um dos astros mais polêmicos do século XX.


6. As incríveis participações especiais
Quatro ídolos de Michael participaram do disco: o beatle Paul McCartney, em The Girl is Mine, o guitarrista Eddie Van Halen, em Beat it, o produtor Quincy Jones (que já havia trabalhado com ele em Off the Wall) e o ator Vincent Price, que faz a narração antológica de Thriller. As irmãs La Toya e Janet Jackson fazem backing vocals em P.Y.T..

7. Uma banda fora de série
Tudo em Thriller é grandioso – até a ficha técnica que acompanha o disco. São, no total, 30 nomes listados. Entre eles, o percussionista Paulinho da Costa, o guitarrista Paul Jackson e o tecladista Rod Temperton, que escreve três faixas do disco (entre elas, Thriller).

8. Hard rock no pop. Por que não?
Os riffs de guitarra de Eddie Van Halen em Beat It soaram como uma surpresa para quem acompanhava o Michael Jackson dançante dos anos 70. A possibilidade de combinar diferentes estilos dentro de uma estrutura pop também foi uma lição deixada pelo álbum. O próprio Michael repetiu a fórmula em Bad, seu disco mais rock ‘n’ roll.


9. Além do disco, a dança
Críticos apontam que Thriller não teria feito tanto sucesso sem a performance arrebatadora de Michael nos palcos, clipes e programas de TV. As habilidades do cantor para a dança também mudaram o cenário pop: as boy bands dos anos 80, 90 e 2000 que o digam…

10. E o fenômeno continua…
Uma prova da vitalidade do disco é que, após a morte de Michael Jackson, foram vendidos mais 100 mil cópias do CD. A edição especial Thriller 25, lançada em 2008, virou um grande sucesso e mostrou a influência do disco para uma geração de astros como Fergie, Will.i.am, Kanye West e Akon, que participaram de remixes. Foram onze semanas nas paradas norte-americana. No início de 2013, chega ao Brasil o musical Thriller Live Brasil. O mito, ao que parece, ainda faz barulho.

Do VejaSP
Por Tiago Faria

25 de novembro de 2012

Disco-fenômeno ‘Thriller’, faz 30 anos na próxima sexta


RIO - Em 1982, o futuro batia firme na porta. Foi naquele ano que Hollywood abriu uma janela para a imaginação com “E.T. — O Extraterrestre” e “Blade Runner”; que o videogame Atari 2600 bateu a marca de dez milhões de unidades vendidas; que os CD-players (ou discos laser) foram lançados comercialmente; e que o Brasil via a chegada de uma gente fina, elegante, colorida e sincera nas canções de Lulu Santos e da Blitz. Mas um fato cultural de magnitude até então inimaginável haveria de iniciar sua saga antes que 1982 acabasse. No dia 30 de novembro, chegava às lojas “Thriller”, o segundo LP do cantor americano Michael Jackson em parceria com o produtor Quincy Jones. Quase 30 anos depois, ele permanece como o álbum mais vendido da História (algo como 110 milhões de cópias). Isso depois de ter feito de Michael o Rei do Pop, de ter revolucionado a indústria fonográfica, de ter inaugurado a era de ouro do videoclipe (numa MTV que nascera em 1981) e de ter estabelecido parâmetros artísticos e comerciais que o artista morto em 2009 passou o resto de sua vida tentando, em vão, superar. 

— Sei que ele ficou frustrado por não conseguir repetir vendagens tão altas — conta ao GLOBO o jornalista e escritor americano Nelson George, autor de “Thriller: a vida e a música de Michael Jackson”, lançado no ano passado por aqui pela Zahar. — Hoje, a cultura é muito diferente. As pessoas não compram mais álbuns em massa, fazem download de canções. Não há mais condições para que um álbum venda algo como 40 milhões de cópias.


Mas os feitos de “Thriller” vão muito além dos números. George lembra que o disco também foi um divisor de águas cultural, rompendo barreiras raciais.

— Michael Jackson provou que os músicos negros americanos poderiam ter apelo global — diz. — A música negra americana sempre teve apelo internacional, mas relativamente poucos artistas conseguiram se beneficiar disso. Michael levou a dança, o canto e a música aos lares do mundo inteiro. 

Nascido em uma família operária de Gary, Indiana, Michael foi levado pelo pai, Joe, com mão de ferro, a cantar com os irmãos mais velhos num grupo de r&b, o Jackson 5. Tinha 8 anos. Quando o sucesso veio, com as músicas “ABC” e “I want you back”, ele contava apenas 11, mas já ficara claro que era o grande talento do grupo. Em 1972, fez sucesso solo, com as músicas “I’ll be there” e “Ben”, mas não se afastou dos irmãos. Em 1977, ao participar do filme “O mágico inesquecível” (um remake de “O Mágico de Oz”), Michael conheceu Quincy Jones, jazzista e arranjador que o convenceu a retomar a carreira solo. Assim, em 1979, aos 21 anos, com o disco “Off the wall”, o caçula do Jackson 5 pegou os embalos da discoteque e os transformou em algo novo, vibrante e reluzente, em canções como “Don’t stop til’ you get enough” e “Rock with you”, que não por acaso foram hits mundiais. Em “Thriller”, a dupla Quincy-Michael se preparou para repetir a dose, com ainda mais eficácia.


O biógrafo Nelson George, que acompanhou a carreira de Michael de perto, na época, como editor da revista “Billboard”, considera fundamental a participação de Quincy Jones no sucesso do disco.

— Foi ele quem trouxe Rod Temperton (compositor inglês, autor de “Rock with you”), quem compôs algumas das canções mais memoráveis do disco (a faixa-título, “Baby be mine” e “The lady in my life”). E também deu forma a “Human nature” e contratou alguns dos melhores músicos e arranjadores de Los Angeles. Sua marca está por todo o disco. 


Mas, mesmo com todo o planejamento artístico (com grandes ideias, como a de voltar a juntar Michael Jackson e Paul McCartney na faixa “The Girl is mine”, ou a de chamar o guitarrista Eddie Van Halen para fazer um solo no rock “Beat it”), “Thriller” não teria chegado onde chegou sem a fileira de históricos videoclipes, feitos por insistência (e com a orientação) do próprio cantor. Na ordem: “Billie Jean” (em que o cantor deu uma lição ou duas de dança), “Beat it” (com seu conceito “West Side story”) e “Thriller”, uma revolução sob vários aspectos.

Encantado com o filme “Um lobisomem americano em Londres”, Michael chamou o diretor John Landis para fazer o clipe de sua canção em clima de terror (com direito até a narração tenebrosa do ator Vincent Price). Landis idealizou um curta-metragem, com muita maquiagem de zumbi e dança, que custaria um até então inédito meio milhão de dólares. Esse não foi só o artefato decisivo para fazer de “Thriller” o disco mais vendido de todos os tempos: foi um acontecimento cultural, o vídeo que transformou a MTV numa potência (é o mais visto de sua história), que abriu o canal para os artistas negros e que iniciou uma escalada de inovação (e de custos) para os clipes.


Nelson George se lembra bem daqueles tempos, quando o clipe de “Thriller” não saía das TVs, as cópias do álbum “Thriller” não conseguiam ficar muito tempo nas lojas, e Michael Jackson era figura próxima do onipresente. 

— O frenesi em torno desse disco foi algo nunca visto — conta. — Em 1984, fui a três shows da turnê do “Victory” (disco dos irmãos Jackson, do qual Michael participou) e em todos eles havia um burburinho que eu raramente vi. Especialmente em Kansas City. 

Trinta anos depois, a indústria musical pode não ser mais a mesma. Mas “Thriller” segue sendo homenageado — inclusive no Brasil. No dia 15, a banda americana Easy Star All-Stars mostra no Circo Voador sua recriação reggae do disco, “Thrillah”. E em 21 de fevereiro, estreia no Citibank Hall o musical “Thriller Live Brasil Tour” (os ingressos começam a ser vendidos esta semana em www.ticketsforfun.com.br), unindo artistas brasileiros aos músicos da produção original inglesa. Tudo para celebrar o disco cuja influência foi decisiva para as carreiras de um rol de artistas que segue por Prince, Lenny Kravitz, Will Smith, Ricky Martin, Justin Timberlake, The Black Eyed Peas, Justin Bieber e, mais recentemente, Bruno Mars (que imitava Michael Jackson profissionalmente na infância). Astros que uniram enorme talento, amor pela música e determinação para vencer obstáculos (cor da pele, nacionalidade, língua) com uma ambição para chegar onde o homem jamais pisou.

— O fato de haver agora uma reavaliação de “Thriller”, bem como de “Bad” (o disco seguinte, de 1987, que mereceu este ano, no seu 25º aniversário, um documentário do diretor Spike Lee), se deve ao fato de que o trabalho de Jackson foi histórico — avalia Nelson George. — Várias gerações de fãs de música cresceram com ele, e essa conexão se sustenta.

23 de janeiro de 2012

Há 4 anos Michael Jackson e Akon lançavam "Wanna Be Startin' Somethin' 2008"

Regravada e lançada como single em 23 de janeiro de 2008 "Wanna Be Startin 'Somethin' ", foi regravada para a re-edição de Thriller em 2008, com nome de Thriller 25 e semelhante ao "Beat It 2008", a canção foi intitulado na capa do single como "Wanna Be Startin 'Somethin' 2008 with Akon". 

Gravado em 2007, a versão 2008 traz elementos remix e vocais adicionais de Akon. A versão 2008 foi escrita e produzida por Akon. "Wanna Be Startin 'Somethin' 2008" recebeu críticas mistas dos críticos de música contemporânea, com os críticos ter sentido que, enquanto a versão de 2008 foi boa, mas não era melhor que o original, mas foi melhor do que as outras re-edições em Thriller 25.


Foi também o último single lançado durante a vida de Michael Jackson. Stephen Thomas Erlewine, um escritor para Allmusic, comentou que "Wanna Be Startin 'Somethin'" foi transformado em um "mal-humorado de piano escuridão". Ele ainda comentou que, enquanto a música não é grande, "é melhor do que Fergie repetindo a letra de "Beat It" volta a um Jackson gravado, e é melhor do que will.i.am cantando "The Girl Is Mine" em um número de dança infeliz ".

Rob Sheffield, um escritor para a Rolling Stone, comentou que "Wanna Be Startin 'Somethin' 2008" é "uma espécie de fato de grande" e elogiou a composição da música.
A canção foi lançada pela Epic Records e Legacy Recordings, em janeiro de 2008, como o segundo single do álbum re-edição.


 A canção foi comercialmente um sucesso modesto internacionalmente, ficando dentro de charts do top 20 em vários países, além de charts dentro dos dez primeiros em quatro territórios.

A canção alcançou o número três na Suécia e número quatro na Nova Zelândia. A canção também alcançou o número oito na Austrália e número dez na França. "Wanna Be Startin 'Somethin' 2008" alcançou o número 15 na Bélgica.  A canção também alcançou o número 20 na Itália. "Wanna Be Startin 'Somethin' 2008" chegou ao número 81 no Hot do Billboard "100, dando a canção a sua posição mais baixa no chart. A canção também alcançou nas paradas Pop em 48. Atingiu 47 no Hot Pop 100 Airplay posições e também 47 na Billboard Hot Digital e na parada de singles Hot Canadian Digital em 33.

Um vídeo da música também foi mostrado em alguns canais para ajudar a promover o single e o álbum; apresentava uma montagem de vídeos de música anterior de Michael Jackson e filmagens de concertos, e também clipes de Akon cantando suas partes. Veja o vídeo abaixo:

14 de janeiro de 2012

Há 4 anos Michael e Will.i.am lançavam "The Girl Is Mine 2008"

Lançado em 14 de janeiro de 2008, foi o 1º single do Thriller 25, um álbum celebrando o 25º aniversário de Thriller, o rapper do “The Black Eyed Peas”, Will.i.am, foi convidado e remixou "The Girl Is Mine".



Intitulado "The Girl Is Mine 2008", o remix apresenta uma demonstração original  solo da canção de Michael, antes que ele havia gravado o dueto com Paul McCartney. 
Will.i.am adicionou sua própria voz e verso novo. Embora o remix  tenha amostras relacionadas a demo, “The Daily Telegraph” afirmou que McCartney foi omitido porque ele e Jackson havia caído para fora sobre a compra deste último catálogo da Sony/ATV Music Publishing e dos The Beatles  de canções em 1985. 


Apesar da alegação, a versão original de "The Girl Is Mine" foi incluída no álbum, com vocais de Paul McCartney. Após a sua liberação em 2008, a canção alcançou o número 12 na Nova Zelândia. Atingindo a posição 22 na França, a canção traçado dentro do Top 50 da Dinamarca, Suécia e Suíça. O remix alcançou a posição número 51 na Suíça. Ouça abaixo "The Girl is Mine 2008":