Os advogados do ex-médico de Michael Jackson, Conrad Murray, queriam que o júri assistisse a filmagens inéditas do artista, alegando que mostram Michael Jackson bem de saúde. Conrad Murray enfrenta a acusação de homicídio involuntário já que o cantor, sob seus cuidados, morreu pela intoxicação aguda de Propofol, em junho de 2009.
No entanto, o juiz da Corte Superior diz que as gravações - feitas poucos dias antes de sua trágica morte - não irão acrescentar nada ao caso, mesmo concordando que Jackson não aparentava estar com a saúde debilitada.
"Não há absolutamente nada nesses materiais que possam servir de assistência para a defesa”, diz o juiz.
O juiz também concordou com os advogados da Sony Pictures Entertainment de que os clipes têm valor significativo e não devem ser mostrado ao público sem uma boa razão.
"Há materiais que vi, que considero extremamente valiosos para a Sony", acrescentou.
Michael ensaiando para última turnê
Murray foi acusado de administrar a medicação e não fornecer o cuidado adequado, levando Michael Jackson à morte, mas nos últimos meses, seus advogados sugeriram que foi o próprio cantor quem administrou a dose letal, sozinho.
O médico - que pode pegar até quatro anos de prisão, se for condenado - se declarou inocente das acusações.
A seleção do júri está programada para começar em 8 de setembro.
Fonte: Bang
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