O pai de Michael Jackson, Joe, patrocinou o lançamento de um perfume em homenagem ao filho, mas a fragrância não chegará ao mercado com os mesmos apelos do astro pop.
Na cerimônia de apresentação do produto, em Las Vegas, a imprensa sequer compareceu, e a lista de convidados célebres ficou seleta à La Toya Jackson, irmã de Michael, e outras tantas modelos desconhecidas.
O desconforto foi ainda maior pelas supostas divergências entre Joe e o francês Franck Rouas, dono da empresa Julian Rouas Paris, que idealizou as versões dos perfumes para homens e mulheres.
“Não gosto da forma como ele [Rouas] faz as coisas. Mas o negócio do perfume continua, por minha iniciativa”, disse o patriarca à quem quisesse ouvir. A Rouas, paralelamente, está sendo processada pela empresa Bravado, que detém os direitos de comercialização dos produtos com o nome de Michael.
“Podem dizer o que quiserem, são as empresas que falam. Ao contrário, eu sou o pai, era meu filho e posso decidir o que fazer com seu nome e em sua homenagem”, disse Joe sobre as possíveis consequências legais. Ironicamente, é notória a péssima relação que Michael nutria com o pai, que o surrava desde criança durante os ensaios do Jackson 5.
Os perfumes – “Jackson’s Tribute” para homens e “Jackson’s Legend” para mulheres – inspiraram seus aromas nas plantas do rancho Neverland, conhecido como a fortaleza de Michael. Dependendo do resultado do processo, as fragrâncias devem chegar às lojas americanas em breve, para atingir a Europa em setembro.
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