A garçonete Sade Anding afirmou que o cantor Michael Jackson poderia estar vivo se o médico particular dele, Conrad Murray, tivesse dado atenção integral durante a emergência, em entrevista ao tabloide inglês The Sun.
Murray teria ligado para Sade depois de administrar o coquetel de drogas fatal para Jackson. A duração da chamada será um argumento importante para o julgamento do médico - que deve ser acusado de homicídio culposo -, marcado para o próximo mês de março.
Sade disse ter conversado com Murray durante cinco minutos, antes de o médico parar de falar. Ela, então, começou a ouvir ruídos de "comoção" e percebeu que se tratava de uma emergência.
"A forma como ele me deixou falando sozinha não era normal, parecia algum tipo de emergência", explicou Sade. "Eu liguei a TV depois de um tempo e vi que algo tinha acontecido com Michael. Então, percebi que era aquilo que tinha acontecido. Fiquei realmente chateada com a morte dele e por ter ouvido tudo o que ouvi no telefone."
Para Sade, Murray poderia ter reagido rápido se estivesse concentrado no trabalho. "Estou brava porque ele não cuidou de Michael da forma como deveria. Queria que a gente não tivesse se conhecido. Talvez ele não me ligasse. Eu me sinto muito culpada."
Depoimento
Há um mês a garçonete contou à corte de Los Angeles que falava por telefone com Murray no dia em que o rei do pop morreu. Sade foi uma das 11 pessoas para quem o médico ligou nas horas que antecederam a morte de Jackson, no dia 25 de junho de 2009. A garçonete disse que conheceu Murray, pai de sete filhos, em uma churrascaria do Texas em fevereiro do mesmo ano.
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